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Na manhã desta quinta-feira (6), a 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital em conjunto com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santa Catarina (DEIC) deflagraram a operação Cripto X.
O objetivo era dar cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão nos endereços vinculados à uma empresa sediada em Florianópolis e a sete pessoas investigadas por suposta fraude financeira.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a empresa investigada teria mais de 7,5 mil clientes e movimentado cerca de R$ 900 milhões.
A operação foi deflagrada após denúncias de possíveis vítimas, que alegam terem perdido milhões de reais ao investir em uma suposta pirâmide financeira.
O principal investigado teria fechado os escritórios da empresa em Florianópolis e não manteve mais contato com as pessoas supostamente lesadas, deixando um prejuízo de milhões de reais. Até o momento, foram identificadas 15 possíveis vítimas que teriam perdido cerca de R$ 1,5 milhão.
A Justiça também determinou o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas investigadas, a fim de assegurar um futuro ressarcimento das possíveis vítimas. Além disso, foi proibido que os investigados deixem a Comarca de Florianópolis e o país.
O Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto destacou a importância da operação para reter o patrimônio dos investigados e tentar reverter os prejuízos das vítimas.
As investigações agora continuarão para possibilitar em breve a deflagração das ações penais e civis pertinentes e a responsabilização dos investigados.