Divulgação / Redes sociais
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A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira, 31 de agosto, um homem acusado de estuprar a enteada de apenas seis anos em Guaramirim, região Norte de Santa Catarina. O caso vem gerando ondas de consternação e questionamentos sobre o papel das instituições e da própria família no cuidado com menores de idade.
De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Civil, o crime não seria um episódio isolado; ocorria recorrentemente toda vez que a mãe da vítima saía para trabalhar. A menina relatou os abusos à mãe há cerca de dois meses. No entanto, perturbadoramente, a informação foi recebida com aparente indiferença, já que nenhuma ação preventiva foi tomada.
Neste cenário já complexo, entram em cena outras instituições. No dia 18 de agosto, o Conselho Tutelar foi informado da situação e, agindo dentro de suas competências, afastou a mãe da vítima e de seus outros filhos, que foram encaminhados para a casa de uma tia. No entanto, relatos testemunhais indicaram que, na mesma data, mãe e filha retornaram à residência, reestabelecendo o contato com o acusado.
As autoridades, respaldadas por depoimentos e indícios, solicitaram a prisão preventiva do homem, que agora está sob custódia no Presídio Regional de Jaraguá do Sul. A Justiça, em um gesto que enfatiza o dever parental de proteção, determinou que a mãe também seja proibida de manter contato com a filha, que foi colocada sob os cuidados da avó.
Um oficial de justiça cumpriu também, nesta quinta-feira, o afastamento da mãe através de uma medida cautelar, ampliando as responsabilidades legais para além do agressor imediato.