Pastor de São João Batista diz ter "canal direto" com Deus e garante que lula morreu

O pastor Sandro Rocha foi intimado pela PF após declarar que lula morreu e foi substituído por sósias

Pastor de São João Batista diz ter "canal direto" com Deus e garante que lula morreu

Reprodução/ Vídeo

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A Polícia Federal de Florianópolis intimou o pastor Sandro Rocha, líder da Igreja do Porto de Cristo, com sede no município catarinense de São João Batista, para que preste esclarecimentos após dizer numa live para mais de 280 mil pessoas que “Luiz Inácio Lula da Silva está morto e já está no quinto dos infernos”. 

De acordo com o pastor, Lula teria morrido e sido substituído por sósias. 

O líder do “Clã Pelicano” garante que tem um canal direto de comunicação com Deus e Jesus Cristo e supostamente recebe “anunciamentos, visões e profecias sobre o futuro político do Brasil”.

Na sua ‘live’, ele mostra fotos do Lula: “agora eu quero te mostrar a foto das outras duas pessoas que se passam por ele… Esses outros dois camaradas que estão aí, que você tá vendo que um é gordo e outro é magro. O Lula morreu, e eu estou afirmando isso aqui faz muito tempo”, defende o suposto profeta.

O caso é investigado pela Polícia Federal.



Entenda o caso

O pastor Sandro Rocha, líder da Igreja do Porto de Cristo em São João Batista, fez declarações on-line, em uma live para mais de 280 mil pessoas, afirmando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria morrido, sendo substituído por sósias. Segundo afirma, o recado teria sido passado por "Deus".

Essa declaração soma-se a uma série de previsões não realizadas anteriormente, incluindo uma suposta tentativa de atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e uma iminente guerra civil no país, as quais ele afirma ter recebido por revelação divina.

O pastor, conhecido por suas posições políticas alinhadas ao bolsonarismo, sofreu sanções do Youtube após a disseminação dessas alegações, consideradas por muitos como desinformação.

Sandro Rocha, que também se notabiliza por manter no cenário de suas gravações elementos como fardas militares e a bandeira dos Estados Unidos, defende seu direito à liberdade de expressão com base na Constituição, apesar das críticas e das consequências enfrentadas nas plataformas digitais.

O vídeo foi retirado do ar pela plataforma de vídeos, que suprimiu a live de 7 março após várias reclamações e denúncias sobre o conteúdo.