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Nesta terça-feira (11), a Polícia Civil de Santa Catarina iniciou a "Operação Zoológico 2", uma megaoperação destinada a desmantelar um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio do jogo do bicho. Os 32 mandados de busca e apreensão foram realizados em quatro municípios da Grande Florianópolis, com a adição de confisco de 17 empresas, propriedades e veículos.
As investigações indicam que os suspeitos teriam estabelecido um sistema de lavagem de dinheiro, utilizando-se de entidades jurídicas para prática de uma técnica conhecida como "mescla". Os suspeitos teriam operado em diversos setores, incluindo duas centrais de mototáxis e motoboys, um restaurante e a importação de vinhos.
No caso, as empresas sob investigação teriam usado "laranjas" e camuflado a distribuição de lucros para ocultar a origem ilícita dos fundos. Há suspeita de que os envolvidos até simularam um divórcio para proteger o patrimônio adquirido através do jogo do bicho.
Grande parte dos suspeitos já tinha sido acusada durante a "Operação Zoológico", ação anterior com o mesmo foco. No entanto, aparentemente, esses indivíduos não cessaram suas atividades criminosas e se reorganizaram para continuar a exploração do jogo de azar e ocultação dos lucros ilícitos.
O objetivo da ação desta terça-feira é coletar evidências e asfixiar financeiramente a atividade criminosa, através da apreensão e congelamento de ativos identificados a partir da análise de documentos e outros materiais recolhidos.
A Operação Zoológico 2 está sendo realizada nos municípios de Florianópolis, São José, Palhoça, Governador Celso Ramos e Santo Amaro da Imperatriz, com o sequestro de 17 empresas, 32 imóveis e 38 veículos, além de ativos financeiros. A operação é coordenada pela Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro (DLAV), com apoio de várias outras unidades da Polícia Civil.