DIVUGAÇÃO
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Na noite deste sábado (26), moradores de Florianópolis foram surpreendidos por uma ação ousada de traficantes e simpatizantes de uma facção criminosa.
Em várias localidades, houve queima de fogos simultânea, como parte de uma homenagem a Iury Gonçalves Ribeiro, conhecido integrante da facção que atua em Santa Catarina, morto recentemente em confronto com a Polícia Militar. Ao mesmo tempo, um incêndio foi registrado em uma área de mata no bairro Campeche, gerando ainda mais pânico entre os habitantes da cidade.
As homenagens ao criminoso ocorreram em diversos pontos da capital catarinense, como Morro do Horácio, Morro da Penitenciária e Morro do Macaco, onde o barulho intenso dos fogos deixou a população apreensiva. Segundo informações, Iury, um dos responsáveis pela disciplina da facção, foi morto por uma guarnição do BOPE durante uma operação policial na região de Papaquara, onde o grupo criminoso havia tentado invadir a área na madrugada de sexta-feira, 18 de outubro.
Na operação que resultou na morte de Iury, a equipe do BOPE, acionada pelo Subcomando da PM para apoio no 21º Batalhão, fez varreduras na mata quando se deparou com um grupo de homens. Ao serem abordados, um deles – Iury – disparou contra os policiais, que revidaram, causando sua morte. Outros suspeitos foram presos e diversas armas de fogo foram apreendidas no local.
Os eventos deste sábado, no entanto, são parte de uma sequência de ataques e investidas criminosas que começaram na sexta-feira anterior. Naquele dia, criminosos ligados à facção conhecida como PGC tentaram invadir a região de Papaquara, resultando em veículos incendiados e prisões. Embora a Polícia Militar tenha detido três suspeitos, o conflito estava longe de acabar.
Já no sábado, uma segunda tentativa de invasão ocorreu, desta vez com maior violência. Sete suspeitos foram detidos e Iury Gonçalves acabou morto após o confronto com a polícia. Este fato gerou uma reação imediata por parte da facção, que, supostamente, organizou os ataques coordenados com o intuito de desafiar a atuação das forças de segurança e provocar um clima de terror na Grande Florianópolis.
Além dos fogos em homenagem, que pareceram orquestrados para desviar a atenção da polícia, o caos se espalhou para outras cidades próximas, como Tijucas, onde veículos foram incendiados na BR-101, e motoristas ficaram à mercê de criminosos armados. Em São José e Palhoça, ônibus foram incendiados, causando um verdadeiro colapso no trânsito e paralisando o transporte público.
A presença constante de helicópteros e viaturas policiais em diversos pontos da cidade criou uma sensação de cerco, com a população sendo orientada a não sair de casa por conta dos riscos de novos ataques. As autoridades trabalham incansavelmente para conter a violência, mas o cenário de medo persiste, com as operações policiais se intensificando a cada dia.