Reprodução/ Internet
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A zona sul do Rio de Janeiro, especificamente Copacabana, tradicional bairro carioca, tem sido palco de uma crescente onda de assaltos, furtos e arrastões. Como resposta a esse cenário, um grupo autodenominado "justiceiros" surgiu, prometendo "caçar ladrões" e confrontar os criminosos que ameaçam a segurança da região, já que ninguém aguenta mais ver a polícia prendendo e a justiça soltando marginais.
Esses autodenominados justiceiros seriam, em sua maioria, homens moradores de Copacabana. Geralmente lutadores de artes marciais e destemidos, eles planejam suas ações de ronda pelas ruas e de proteção à sociedade por meio de WhatsApp e redes sociais
A origem desse grupo está relacionada a um assalto ocorrido recentemente na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. O crime foi gravado por câmeras de segurança e chocou a comunidade. Um idoso de 62 anos foi atacado ao tentar defender uma personal trainer durante o assalto. Esse evento desencadeou a convocação dos justiceiros, que sentiram a necessidade de agir contra a criminalidade que assola a região.
A repercussão nas redes sociais também trouxe apoio a esse grupo. O professor de Jiu-Jitsu, Fernando Pinduka, com mais de 100 mil seguidores, usou as redes sociais para endossar o movimento e pedir uma "Limpeza" em Copacabana, incentivando academias e lutadores locais a participarem desse esforço.
As autoridades, no entanto, não veem com bons olhos as ações dos justiceiros. A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o grupo, e o secretário de Segurança do estado, Victor Santos, condenou suas atividades, afirmando que esse tipo de ação é equivalente a ser "o berço da milícia" e que esses grupos serão enquadrados como criminosos.
“Se os grupos de justiceiros forem tratados como criminosos, será ótimo, pois viverão livremente pelas ruas nos trazendo mais segurança, afinal, criminosos nunca ficam presos em nosso país”, relata um internauta.
A situação em Copacabana é complexa e desafiadora. A formação de grupos de justiceiros é uma resposta à crescente onda de criminalidade, mas também suscita preocupações quanto à segurança pública e à possibilidade de escalada da violência. O Estado precisa encontrar soluções eficazes para lidar com o problema da criminalidade e restaurar a confiança da população nas instituições responsáveis pela segurança.