Sobrevivente de explosão em Criciúma agradece bombeiros em visita 7 anos depois

Elaine Külkamp Silveira, resgatada em 2016, retornou ao 4º BBM nesta semana para reencontro com equipe

Sobrevivente de explosão em Criciúma agradece bombeiros em visita 7 anos depois

Divulgação

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Nesta semana, Elaine Külkamp Silveira, que sofreu graves ferimentos em uma explosão há sete anos, voltou ao 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM) em Criciúma para agradecer à equipe que salvou sua vida. 

O acidente aconteceu em 11 de julho de 2016, quando ela, grávida na época, acendeu o fogão em seu apartamento no bairro Vera Cruz, provocando uma explosão. Ela acredita que o ocorrido foi causado pela má aplicação de impermeabilizantes em um sofá, o que resultou na destruição do imóvel e deixou Elaine seriamente ferida.

Os bombeiros chegaram rapidamente ao local, prestaram os primeiros socorros e a levaram para o hospital, onde ficou internada por sete dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apesar das sequelas neurológicas e psicológicas, Elaine conseguiu se recuperar, e sua filha nasceu saudável três meses após o acidente.

“Os bombeiros chegaram e em poucos minutos eu estava na viatura, gritando de dor, a caminho do hospital. Na emergência, minha pele foi arrancada imediatamente para evitar infecções. Tenho sequelas neurológicas e psicológicas, mas que não me impedem de viver e promover saúde e segurança no meu dia a dia”, relatou a Elaine.

Durante a visita ao quartel nesta semana, Elaine se reencontrou com os três bombeiros que a atenderam: Cabo André Luiz, Cabo Alves e Sargento Cavalheiro. Para a equipe, o momento foi de reconhecimento e valorização do trabalho, já que é raro receber esse tipo de retorno. 

O sargento Cavalheiro destacou que o reencontro foi um incentivo para continuar o trabalho.

"A grande maioria das ocorrências que a gente atende, nós não temos esse retorno da pessoa, porque a ocorrência encerra quando entregamos a vítima no hospital. Ter esse reconhecimento, saber que conseguimos ajudar ela, é muito gratificante, ver que a nossa profissão está tendo um sentido na vida de alguém, isso nos dá força para continuar também”, ressaltou o sargento.