Reprodução/ bombeiros
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Desde a última semana, o Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores catástrofes climáticas de sua história, com chuvas intensas que causaram impacto em 844.673 pessoas. De acordo com o último relatório da Defesa Civil, divulgado às 18h deste domingo (5), o estado registra 78 mortes confirmadas, com outras quatro sob investigação. Além disso, há 105 pessoas desaparecidas e 175 feridos.
A situação forçou a evacuação de muitas áreas, com 134.331 pessoas deixando suas casas. Entre elas, 115.844 estão desalojadas e 18.487 estão em abrigos. As enchentes afetaram 341 dos 497 municípios gaúchos.
Os trabalhos de resgate envolvem uma coordenação entre as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Brigada Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, além de voluntários. Até o momento, mais de 20 mil pessoas foram resgatadas das áreas inundadas. O esforço de resgate conta com quase 900 membros das Forças Armadas, 30 helicópteros, quatro aeronaves e 900 viaturas.
A infraestrutura da região foi severamente comprometida, com 261 mil pontos sem energia elétrica e mais de 854 mil sem acesso à água potável. Há 110 trechos de 61 rodovias com bloqueios, afetando significativamente o tráfego e a logística do estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou apoio do governo federal para a reconstrução das estradas, prometendo agilizar os processos burocráticos necessários para facilitar a recuperação da infraestrutura local. A declaração foi feita após ele sobrevoar as áreas mais afetadas na região metropolitana de Porto Alegre.