Reprodução / Gaeco
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Na manhã desta sexta-feira (26), o cenário político de Santa Catarina foi marcado por uma grande operação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), intitulada “Limpeza Urbana”. A ação, que se concentrou em um município do Vale do Contestado, emitiu ao menos 11 mandados, entre prisões preventivas e buscas e apreensões.
A operação foi desencadeada em resposta a suspeitas de corrupção envolvendo contratos de serviços de limpeza urbana, um setor essencial para o bem-estar e saúde pública da população.
Conforme apurado, agentes públicos do município investigado estavam supostamente direcionando contratos de limpeza urbana para escritórios de contabilidade específicos.
Em troca, exigiam uma vantagem ilícita de 10% sobre os valores recebidos dos cofres municipais, uma prática que, segundo as investigações, resultou no acúmulo de cerca de R$ 100 mil pelos agentes envolvidos.
A operação, conduzida com a expertise do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, apura a ocorrência de crimes como associação criminosa, corrupção passiva e concussão.
A gravidade dos fatos é amplificada pelo contexto em que se inserem, uma vez que Santa Catarina registrou a prisão de 17 prefeitos em um período de apenas um ano e dois meses, um reflexo da vigilância constante das autoridades no combate à corrupção.
Os detidos na operação de hoje foram conduzidos ao fórum para a audiência de custódia, um procedimento padrão que assegura a legalidade e a transparência do processo. Embora a investigação prossiga sob sigilo, a sociedade catarinense aguarda, vigilante, os desdobramentos do caso, esperando que a justiça prevaleça e que a integridade nos serviços públicos seja restaurada.