Reprodução / PL
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Em uma decisão emblemática que reverbera pelos corredores do poder em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e de outros três indivíduos, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, desencadeada pela Polícia Federal. A operação, que também tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou discussões sobre a política e justiça no Brasil.
Durante a operação, realizada nesta quinta-feira, Costa Neto foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por usurpação mineral, evidenciada pela apreensão de uma pepita de ouro avaliada em mais de R$ 12 mil. O flagrante ocorreu no apartamento funcional utilizado pelo ex-deputado, situado na mesma edificação que abriga a sede do PL, no complexo Brasil 21, no coração de Brasília.
A audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, culminou na decisão de converter a prisão em flagrante de Costa Neto em prisão preventiva, medida essa estendida a Filipe Martins, Marcelo Câmara e Rafael Martins, todos ligados à operação.
A defesa de Costa Neto argui que a arma encontrada seria de um parente e estaria devidamente registrada. Quanto à pepita de ouro, sustentam que seu valor modesto não constituiria delito, conforme precedentes judiciais. No entanto, a justiça decidiu pela manutenção da prisão.