Oscar Schmidt veio a público neste sábado para esclarecer que está curado do câncer no cérebro e disse que não desistiu de realizar sessões de quimioterapia. Ele declarou ao programa Sensacional, da RedeTV! na última sexta-feira, que teria parado o tratamento médico por conta própria. A declaração gerou comoção nas redes sociais.
Em nota divulgada neste sábado (15), o maior jogador da história do basquete brasileiro informou que está bem de saúde e que fará apenas acompanhamento médico de rotina, uma vez que sua situação pode ser considerada como em remissão. Oscar é acompanhado pelo oncologista Olavo Feher desde 2013.
“Durante o período após a extração do tumor, Oscar realizou exames de rotina regularmente, inclusive ressonâncias magnéticas, acompanhando de perto a evolução do tratamento. Recentemente, a equipe médica informou que não seria mais necessário submeter-se às sessões, uma vez que, já há bastante tempo, não há qualquer sinal da doença em seu organismo. Diante deste cenário, recentemente Oscar encerrou o tratamento com sessões de quimio e não ‘desistiu’ do tratamento, como divulgado, recebendo alta médica”, diz a nota.
Oscar agradeceu o carinho de fãs e amigos. “Se teve algo de bom nesse mal entendido, foi ver o carinho de todos vocês comigo. Fiquem tranquilos: eu não desisti dessa luta. Eu nunca faria isso. Eu venci essa batalha”.
Medalhista de ouro no Pan-Americano de Indianápolis-1987, Oscar ostenta três títulos sul-americanos com a seleção brasileira masculina de basquete (1977, 1983 e 1985). Ídolo da modalidade no Brasil conquistou três bronzes importantes para sua história: no Mundial das Filipinas-1978, Pan de San Juan-1979 e Copa América do México-1989.
Em 2013, Oscar foi eternizado no Hall da Fama do basquete, em Springfield, nos Estados Unidos. No Brasil, Oscar jogou por Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Clube Sírio. Ele também passou pelo basquete da Espanha e da Itália.