"Boom" imobiliário coloca Itapema como a 2° cidade mais valorizada do Brasil

Índice divulgado nesta semana coloca o município da Costa Esmeralda em destaque; em dois anos, a valorização chegou a 48,4%.

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Divulgação

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Itapema tem, a partir de agora, o segundo metro quadrado mais caro de todo o país. O município ultrapassou Vitória, capital do Espírito Santo, e agora fica atrás somente da vizinha Balneário Camboriú, conforme indica o relatório do índice FipeZap.

De acordo com o levantamento, o custo médio do metro quadrado residencial em Itapema chegou a casa dos R$ 10.614,00, em janeiro de 2023. Em dezembro de 2020, eram R$ 7.151,00, o que representa uma valorização de 48,4% em apenas dois anos.

No mês passado, a cidade da Costa Esmeralda já havia subido no ranking, chegando a terceira posição e ultrapassando São Paulo/SP. Naquele momento, o valor médio chegou a R$ 10.303,00. Os números de desenvolvimento são cada vez mais altos, mostrando que Itapema é a bola da vez no Estado.

Recentemente, os dados preliminares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicaram que houve um crescimento habitacional gigantesco na última década, sendo uma das cidades que mais cresceram em Santa Catarina.

Segundo o presidente do Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda), Rodrigo Passos Silva, o avanço é bastante positivo. “Itapema é uma das cidades catarinenses que mais cresceu em população na última década. A cidade esteve entre os quatro municípios com maior valorização do país por quase um ano consecutivo e iniciou 2023 mostrando, mais uma vez, a força do mercado imobiliário”, afirma.

Nos números da Fipezap, outras três cidades aparecem entre as dez primeiras colocadas. Florianópolis, que tem R$ 9.690,00, e Itajaí, com R$ 9.357,00, ocupam a sexta e a sétima posição, respectivamente. Balneário Camboriú, a única cidade à frente de Itapema, tem valor médio de R$ 11.534,00.

O relatório do Índice FipeZap é o primeiro com abrangência nacional que acompanha os preços de imóveis residenciais e comerciais. O monitoramento é uma parceria da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e o Portal ZAP. O cálculo é feito com base nos imóveis disponíveis para venda em 50 cidades do Brasil.