A Polícia Civil de Tijucas, através do delegado Alison da Rocha Costa, indiciou as advogadas da família da menina de 11 anos por suspeita de vazamento ilegal e criminoso dos vídeos da audiência que viralizaram em todo o Brasil.

O inquérito também foi motivado por uma notícia de fato instaurada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas, que solicitou judicialmente os acessos feitos aos processos relacionados ao caso, além dos endereços IP dos computadores.

Apesar do fato de que a advogada do caso é colunista do Portal Catarinas, que fez a reportagem junto ao The Intercept, e ter esse prévio conhecimento dos autos do processo, que corre em segredo de justiça, inúmeros fatos importantes para a compreensão do que estava em discussão foram ignorados para vender-se a narrativa de que a menina foi estuprada por um desconhecido e que, por isso, precisaria abortar com urgência.

“Os elementos informativos coletados indicam que Ariela Melo Rodrigues e Daniela Felix Rodrigues violaram o sigilo processual dos autos […], ao permitirem que o depoimento da criança […] fosse assistido por pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial […]. de igual modo, Ariela Melo Rodrigues e Daniela Felix divulgaram sem justa causa, informações sigilosas[…]”, apontou o delegado da Delegacia de Tijucas, Alison da Rocha Costa, no relatório em que faz o indiciamento.

Leia também: "Estupro em Tijucas": juíza que defendeu menina de 11 anos será investigada