O Tribunal de Justiça de Santa Catarina proferiu uma condenação de 15 anos de prisão para Meirisson de Moura pelo assassinato de Débora Custódio de Arruda, ocorrido em 2021 em Balneário Piçarras. Este caso, que mobilizou as autoridades locais, teve um desfecho significativo com a decisão judicial.

Débora, residente do Litoral Norte de Santa Catarina, foi reportada como desaparecida em 6 de maio de 2021, e seu corpo foi descoberto dois meses depois em Joinville. Meirisson admitiu à Polícia Civil ter estrangulado a vítima e transportado seu corpo para o norte do estado.

Inicialmente, Meirisson e outros dois indivíduos, foram acusados de latrocínio, que implica roubo seguido de morte, com a qualificadora de ocultação de cadáver. No entanto, essa acusação não se sustentou devido à falta de evidências de intenção de roubo.

Os outros dois homens, que estiveram presentes no veículo onde o crime ocorreu e que foi usado para transportar o corpo, foram absolvidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, não havendo provas suficientes de sua participação no assassinato. Meirisson, entretanto, foi condenado por homicídio qualificado.

Após o crime, o trio dirigiu-se a Guaratuba, no Paraná, onde procuraram uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Foi lá que Meirisson, supostamente arrependido, confessou o crime a um pastor e posteriormente às autoridades policiais. Ele foi incapaz de indicar o local exato onde o corpo foi abandonado.

A investigação do assassinato envolveu a atuação da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP). O caso foi conduzido pela Delegacia de Homicídios, culminando na condenação de Meirisson de Moura e na absolvição dos outros dois acusados.