Divulgação / Redes sociais
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O jovem Eduardo Coimbra, de 26 anos, responsável pelo atropelamento fatal do policial militar Alexandre Maciel, que chocou o Norte de Santa Catarina em abril de 2022, foi condenado a 33 anos de prisão nesta sexta-feira (25), em um julgamento realizado na cidade de Guaramirim.
De acordo com relatos de testemunhas presentes no julgamento, o atropelamento ocorreu após uma abordagem de rotina realizada pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) em Massaranduba. O carro conduzido por Eduardo, o acusado, foi parado.
Desconhecendo que se tratava de um foragido da justiça, a abordagem fez com que ele acelerasse o veículo, iniciando uma perseguição.
A testemunha, um policial militar que presenciou o crime, descreveu uma perseguição frenética, com o veículo do réu alcançando velocidades superiores a 160 km/h. A viatura policial, apesar de chegar a essa velocidade, ainda estava se distanciando do carro de Eduardo, indicando que ele dirigia a uma velocidade ainda maior.
A testemunha também detalhou como o réu executava manobras perigosas na rodovia, invadindo a contramão e colocando em risco a vida de outros motoristas. A situação era tão grave que, nas palavras da testemunha, uma tragédia ainda maior poderia ter ocorrido.
O julgamento também incluiu o depoimento do policial que presenciou o momento em que Maciel foi atropelado. De acordo com a Polícia Militar, o oficial havia feito uma ordem de parada ao acusado, mas o réu jogou o veículo contra a vítima, resultando na morte do policial.
Durante o julgamento, Eduardo expressou seu arrependimento pelo ocorrido. A condenação de 33 anos reflete a gravidade dos fatos e traz um fechamento jurídico a um caso que gerou comoção em toda a região.