Passados quase três meses do falecimento da pequena Ivy Rech Jung, de apenas um ano e quatro meses, a família ainda vive na incerteza e na espera por respostas sobre as causas de sua morte. A dor e o luto são agravados pela falta de informações concretas.

A mãe de Ivy, Daniela, expressou seu desespero e busca por explicações nas redes sociais. Ela relembrou os eventos trágicos que antecederam a morte de sua filha no dia 29 de agosto de 2023. Ivy havia sofrido uma convulsão em 14 de agosto e foi levada ao posto de saúde de São Ludgero, onde recebeu atendimento. Os médicos aconselharam os pais a ficarem atentos a novos episódios e a procurarem um especialista se necessário.

Nesse ínterim, Ivy foi vacinada, atrasada devido a frequentes quadros de gripe e febre. Após a vacinação, ela desenvolveu febre, considerada uma reação normal, e foi medicada com dipirona. No entanto, a bebê teve uma reação alérgica ao medicamento e piorou, levando a outra convulsão fatal no posto de saúde.

O desespero da família foi ainda maior quando, em uma corrida contra o tempo, tentaram transferir Ivy para Tubarão de helicóptero, mas infelizmente ela não resistiu. Daniela, que estava em Tubarão aguardando a transferência, foi informada da trágica notícia.

Desde então, a família vive um angustiante período de espera. O atestado de óbito da menina aponta "causa da morte indeterminada", com exames complementares ainda pendentes e sem prazo para conclusão. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Tubarão é aguardado ansiosamente pela família, que clama por justiça e por respostas que possam trazer algum consolo em meio a uma perda tão dolorosa.