O Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), anunciou recentemente uma proposta para inserir policiais aposentados no ambiente escolar das instituições estaduais.

Entretanto, a Associação dos Praças Militares (Aprasc) manifesta preocupação em relação à valorização e remuneração desses profissionais. As informações são do colunista da NSC Total, Ânderson Silva.

A proposta do governador baseia-se no Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (Ctisp), um programa já existente em Santa Catarina.

Segundo Nilton Facenda, presidente da Aprasc, os profissionais que aderem ao Ctisp atualmente recebem apenas 20% líquido do salário pago pelo Iprev. A entidade argumenta que o valor é insuficiente, considerando o trabalho desempenhado pelos policiais nas escolas.

A Aprasc tem se reunido com deputados para discutir a possibilidade de reajuste salarial para os policiais aposentados que retornem às atividades nas escolas.

Emendas podem ser propostas para aumentar os salários dos profissionais do Ctisp, afetando também bombeiros militares e policiais civis.

A discussão sobre o projeto ocorrerá na Assembleia Legislativa (Alesc) de Santa Catarina nos próximos dias. Caso emendas proponham aumento salarial, o governo terá que reavaliar o orçamento do programa, estimado em R$ 70 milhões por ano para colocar um policial em cada uma das 1.053 escolas estaduais.

A iniciativa de alocar policiais aposentados nas escolas faz parte de um plano mais amplo de segurança pública anunciado pelo governador Jorginho Mello.

Além disso, o governo estadual planeja investir em tecnologia de monitoramento, como câmeras e alarmes, para aumentar a segurança nas instituições de ensino.