O Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, se pronunciou sobre o recente fechamento da maior barragem do estado, destacando sua decisão como necessária. “Fizemos o que precisava ser feito. Missão cumprida”, afirmou Jorginho Mello.

O cenário, contudo, não se desenvolveu sem complicações. Segundo o governador, alguns indígenas que, inicialmente, fizeram demandas específicas, agora recuam e se mostram reticentes em aceitar o que foi acordado. O chefe do executivo catarinense frisou: “Não existe negociação com faca no pescoço”.

Jorginho Mello revelou que alguns membros da comunidade indígena chegaram a danificar o sistema hidráulico da barragem, numa tentativa de obstruir o fechamento das comportas. Além disso, mencionou desentendimentos locais: “Infelizmente, alguns indígenas tomaram uns tragos a mais, o que gerou confronto. Mas não recuamos”.

O fechamento exigiu uma operação especial. Mello detalhou: “Tivemos que recorrer a mecânicos de Blumenau e Florianópolis, e a um soldador, para reparar os danos causados, porque o sistema já estava comprometido”. Apesar dos desafios, o governador reitera que a ação foi tomada sob autorização judicial, estando dentro da legalidade.

O episódio ainda se desenrolou com a entrega de cestas básicas à comunidade, totalizando mais de 900 unidades. Contudo, uma nova controvérsia surgiu quando alguns indígenas decidiram não aceitar os itens.

Reconhecendo a tensão do momento, Jorginho Mello reforçou seu compromisso com a manutenção das barragens e a segurança da população, e sugeriu que é tempo de seguir em frente, buscando sempre o melhor para Santa Catarina.