Mãe de bebê com cabeça cortada durante parto teve placenta retirada sem anestesia em SC

Três testemunhas confirmaram o ocorrido durante o parto

Mãe de bebê com cabeça cortada durante parto teve placenta retirada sem anestesia em SC

Divulgação

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A mãe da pequena criança de menos de um mês que teve a cabeça cortada durante o parto em Joinville no último dia 14 relata que teve a placenta retirada sem anestesia na maternidade Darcy Vargas.

Segundo a mãe, a criança continua internada no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville. A pequena está fazendo tratamentos com antibióticos por conta da infecção gerada no corte.

Uma das mães que estava presente na hora do parto, afirmou ao portal ND+ que a mãe da bebê passa por tratamento psicológico devido a outras violências sofridas durante o parto.

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“Deixaram a placenta nela, não fizeram a curetagem. Ela chegou no quarto sangrando e só depois dois enfermeiros fizeram a curetagem ali no quarto mesmo sem anestesia”, conta.

Outra mãe ouvida pelo portal ND+ afirmou que logo após o parto, a mãe perguntou para um médico da maternidade Darcy Vargas, onde tudo aconteceu, se o corte na sua filha não apresentava nenhum problema. O qual teria respondido que era “apenas um cortezinho”.

Além de todo o trauma sofrido no parto, a mãe da criança é uma mulher vivendo com HIV. O que, segundo a Unaids, uma ONG das Nações Unidas que trabalha com PVHI (pessoas vivendo com HIV) as PVHI podem vivenciar problemas de saúde mental que podem afetar sua qualidade de vida e impedi-las de procurar assistência médica, aderir ao tratamento e continuar sob cuidados.

Estudos realizados em 38 países mostram que 15% dos adultos e 25% dos adolescentes vivendo com HIV relataram depressão ou se sentiram sobrecarregados, o que pode ser uma barreira para a adesão à terapia antirretroviral.

Estado investiga negligência no parto

Questionada a SES/SC (Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina) disse que investiga o caso.

A Maternidade Darcy Vargas informa que o evento está em investigação pela Gestão de Risco da unidade, e o caso também está sendo apurado pela Polícia.

A SES não respondeu ao questionamento da reportagem sobre se os profissionais que realizaram o parto seguem ou não atuando na maternidade Darcy Vargas. Com informações ND mais.