Operação Asfixia recolhe cerca de 60 moradores de rua em Chapecó

"A rua não é mais opção aqui em Chapecó", afirmou o prefeito João Rodrigues

Operação Asfixia recolhe cerca de 60 moradores de rua em Chapecó

Divulgação

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Na manhã desta sexta-feira (16), Chapecó testemunhou a execução de mais uma fase da Operação Asfixia, uma ação integrada entre a Prefeitura e as Forças de Segurança, visando a abordagem e assistência a cerca de 60 pessoas em situação de rua. A operação mobilizou um amplo contingente de aproximadamente 80 profissionais, entre agentes das forças policiais e equipe da prefeitura, além do uso de 15 veículos e um helicóptero da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), cobrindo áreas estratégicas como o Centro, São Pedro, São Cristóvão, Santo Antônio, Esplanada, Efapi, e Presidente Médici.

Os indivíduos recolhidos foram direcionados ao Parque da Efapi, onde receberam avaliação e triagem por parte das equipes da Secretaria da Família e Proteção Social e da Secretaria de Saúde. Isabel Triervelier Machado, secretária da Família e Proteção Social, destacou o caráter positivo da ação, enfatizando seu objetivo de conferir dignidade a essas pessoas. A operação resultou no encaminhamento de dez indivíduos para Comunidades Terapêuticas e seis para clínicas de tratamento. Outros receberão suporte para inserção no mercado de trabalho ou para o retorno ao convívio familiar, especialmente aqueles oriundos de outros estados ou municípios.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ressaltou a abrangência da operação, que não se limita à retirada dessas pessoas das ruas, mas oferece acompanhamento médico, psicológico, oportunidades de tratamento, emprego e reintegração familiar. "A rua não é mais opção aqui em Chapecó", afirmou Rodrigues, apontando para a ação como uma resposta a múltiplas questões, incluindo segurança pública, saúde pública, consumo de drogas e impacto social nas famílias dos usuários.

Clóvis Ari Leuze, diretor de Segurança Pública de Chapecó, e Márcio Bueno, presidente do Conselho de Segurança do Município, também destacaram os benefícios das operações integradas na melhoria da segurança e na redução da presença de pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas e semáforos da cidade.

A Operação Asfixia, que teve início no ano passado, tem contado com a participação efetiva de várias forças, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, SAER, Polícia Científica, Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, e a Guarda Municipal, mostrando um esforço coletivo na busca por soluções que atendam às necessidades dessa parcela da população, ao mesmo tempo em que se endereçam questões de ordem pública e social.