Santa Catarina dá início à safra de maçã e espera colher 570,8 mil toneladas

Com aproximadamente três mil produtores, o Estado conta com basicamente agricultores familiares

Santa Catarina dá início à safra de maçã e espera colher 570,8 mil toneladas

Divulgação / Redes sociais

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Santa Catarina espera colher 570,8 mil toneladas de maçã em 2023, segundo informou a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM). Com a safra iniciada na última sexta-feira (10), o clima favorável e a recuperação dos patamares históricos de produção são fatores que prometem uma safra diferenciada e de qualidade.

O Estado de Santa Catarina é conhecido por contar com basicamente agricultores familiares na região de São Joaquim e Fraiburgo, com aproximadamente três mil produtores.

Diante disso, o deputado federal, Valdir Colatto, destacou a importância de ajudar e incentivar o produtor rural, com o objetivo de diminuir a burocracia e levar benefícios que a área urbana já possui, como acesso à internet, energia trifásica, boas estradas e melhores condições de renda.

A maçã é responsável por cerca de 50% da fruticultura estadual em valores brutos da produção, totalizando R$ 570 milhões, além de contribuir com mais de R$ 2,5 bilhões anuais na economia catarinense para a armazenagem, distribuição e comercialização em mercados atacadista e de varejo.

A região de São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Urubici e Painel conquistou a sexta Indicação Geográfica (IG) de Santa Catarina, na categoria de Denominação de Origem (DO), para a Maçã Fuji. A certificação atesta que as características geográficas determinam a singularidade e a qualidade do produto.

Um dos diferenciais catarinenses é a erradicação da Cydia pomonella, praga conhecida como traça da maçã, considerada o pior inseto praga da fruticultura no mundo.

A praga está longe do território catarinense há quase 10 anos, o que é resultado de um trabalho contínuo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e produtores rurais.

Além de evitar prejuízos aos produtores, a qualidade geral dos frutos também é preservada, já que não é necessário o uso de inseticidas para o controle da doença nos pomares.