Um filhote de baleia-franca foi encontrado morto após encalhar na Praia da Joaquina, em Florianópolis, na tarde de domingo. A equipe técnica da instituição R3 Animal confirmou o óbito e planeja uma avaliação na manhã desta segunda-feira (14).

Ainda não se sabe a idade exata do filhote recém-nascido, e os especialistas da ONG estão investigando se a morte foi causada por interações humanas, como colisão com embarcações ou redes de pesca, ou se foi resultado de um ataque de outro animal. A possibilidade de enterrar o corpo, que pode chegar a cinco toneladas, na própria praia está sendo considerada.

O caso ressalta a complexidade e os riscos associados ao habitat costeiro para as baleias e destaca a necessidade de constante monitoramento e proteção desses gigantes marinhos.

A equipe da R3 Animal está realizando testes para determinar a causa da morte e planejar o procedimento subsequente, o que pode trazer mais informações sobre os desafios enfrentados por esses animais na região.

POR QUE NÃO TOCAR EM ANIMAIS MARINHOS MORTOS?

O encontro com animais marinhos encalhados ou mortos nas praias pode despertar a curiosidade dos frequentadores da praia. No entanto, é essencial resistir ao impulso de tocar ou interagir com esses animais.

Riscos à saúde humana: Animais marinhos mortos podem estar portando doenças, parasitas ou bactérias que são prejudiciais aos humanos. O contato direto pode levar à transmissão dessas doenças.

Preservação das evidências: Tocar ou mexer no animal pode interferir com a investigação sobre a causa da morte. Especialistas precisam examinar o corpo em seu estado original para determinar se a morte foi natural ou causada por atividades humanas.

Impacto na fauna local: Interferir com um corpo morto pode afetar outros animais que se alimentam de carcaças, como algumas aves marinhas e crustáceos.

Respeito e ética: Além dos riscos práticos, é importante tratar os animais, vivos ou mortos, com respeito e dignidade.

Ao encontrar um animal marinho morto ou encalhado, o procedimento correto é manter a distância e notificar as autoridades locais ou organizações de resgate de animais, que têm o treinamento e os equipamentos necessários para lidar com a situação de maneira segura e responsável.