O ministro Pimenta, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu enfaticamente as recentes medidas tomadas contra a disseminação de 'fake news' relacionadas aos esforços de resgate após a tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo ele, acionar a Polícia Federal foi uma resposta necessária para combater a produção de conteúdo falso que alegadamente prejudica as operações de resgate.

Em uma declaração contundente, o ministro criticou influenciadores e parlamentares de extrema-direita, afirmando que estes "nunca botaram os pés no Rio Grande do Sul" e estão, de forma sistemática, tentando minar os trabalhos de assistência aos afetados pela tragédia. Pimenta foi enfático ao rejeitar as acusações de censura, declarando que as ações tomadas foram estritamente direcionadas às "fake news mentirosas e criminosas".

"Não é censura não", declarou Pimenta, em resposta às críticas de que as medidas seriam um ataque à liberdade de expressão. "Se revoltaram porque fiz uma representação na Polícia Federal e pedi ao ministro Lewandowski que investigue a origem destas fake news", explicou.

O ministro lamentou profundamente a "campanha de ódio e difamatória", supostamente organizada por setores da extrema direita, que, segundo ele, aposta no caos e prejudica os esforços de ajuda. Ele também questionou a motivação de pessoas que supostamente estariam distantes do desastre, mas dedicando seu tempo a produzir informações falsas em vez de contribuir positivamente. Assista: