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Nesta quarta-feira, 20 de setembro, a Justiça de Barcelona, Espanha, tomou uma decisão relevante no caso envolvendo o ex-jogador brasileiro Daniel Alves, que havia sido condenado por estupro em fevereiro deste ano. Os magistrados acataram o pedido de liberdade provisória para Alves, impondo uma fiança substancial de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões), enquanto aguarda o veredicto final de seu recurso.
Daniel Alves, que recebeu uma pena inicial de quatro anos e meio pelo ato cometido contra uma mulher numa boate de Barcelona, viu sua defesa contestar imediatamente a decisão judicial e solicitar que ele aguardasse em liberdade até a conclusão do processo. Essa liberação, contudo, vem acompanhada de condições estritas.
De acordo com as diretrizes judiciais, uma vez paga a fiança, o ex-atleta será obrigado a entregar todos os seus passaportes e terá proibido o direito de deixar o território espanhol. Adicionalmente, deverá manter distância mínima de um quilômetro da vítima, não podendo aproximar-se de sua residência, local de trabalho ou quaisquer áreas que ela frequente, além de estar proibido de estabelecer qualquer forma de comunicação com a mesma.
O cumprimento dessas medidas será monitorado por meio de comparecimentos semanais ao Tribunal de Barcelona, sendo Alves sujeito a convocações adicionais conforme necessidade judicial.
Esta concessão de liberdade provisória insere um novo capítulo na trajetória jurídica do ex-jogador, que atualmente se encontrava detido no centro prisional de Brians 2, situado nas proximidades de sua residência em Barcelona.