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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, neste domingo (18), a morte de 13 pessoas na sequência do ciclone extratropical que assolou o estado durante a semana.
O ciclone deixou mais de 3.700 pessoas desabrigadas e cerca de 700 desalojadas. Adicionalmente, dez indivíduos do município de Caraá, situado a cerca de 90 km de Porto Alegre, continuam desaparecidos.
A mesma tempestade causou inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra em 41 cidades gaúchas e 31 cidades de Santa Catarina, embora não tenham sido reportadas mortes ou desaparecimentos no último estado.
De acordo com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), o tempo deve melhorar nesta semana. O ciclone, que foi formado em associação com uma frente fria no Oceano Atlântico, se deslocou para o oceano, deixando resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta para as baixas temperaturas previstas para esta semana e pede que os residentes verifiquem as condições de segurança antes de retornar às suas casas.
Os ciclones extratropicais, sistemas de baixa pressão atmosférica que surgem fora dos trópicos, são associados às frentes frias e ocorrem em médias e altas latitudes.