A artista americana Katrina Maclean é investigada por adquirir e utilizar crânios humanos para a criação de bonecas infantis, vendidas na plataforma Instagram.

As autoridades afirmam que Maclean participava de uma rede clandestina de roubo de cadáveres, operando entre 2018 e 2022, que invadia a Universidade Harvard, um necrotério e um crematório em Arkansas para obtenção de restos mortais.

Maclean, residente de Goffstown, e Cedric Lodge, gerente de um necrotério, estão entre os sete acusados ​​neste caso. Supostamente, Lodge levava partes de cadáveres, incluindo cabeças, cérebros, pele e ossos, para sua casa antes de disponibilizá-las para venda a compradores encontrados nas redes sociais.

Os promotores responsáveis ​​pelo caso, que deve ser julgado em breve, suspeitam que o esquema faça parte de um mercado negro mais amplo de restos mortais humanos. “Alguns crimes desafiam a compreensão. O roubo e o tráfico de restos humanos atingem a própria essência do que nos torna humanos”, disse Gerard Karam, advogado americano trabalhando no caso.

Se condenados, cada um dos acusados pode enfrentar até 15 anos de prisão.

Com informações de ND+