Mulheres que vendiam drogas para a elite de Balneário Camboriú são liberadas

As mulheres foram detidas com 23 kg de skunk, 1,2 kg de haxixe, três balanças de precisão, dois potes de óleo de maconha, uma máquina para embalar a vácuo, diversas embalagens para armazenamento de drogas e R$865

Mulheres que vendiam drogas para a elite de Balneário Camboriú são liberadas

Divulgação

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Balneário Camboriú foi palco de uma operação policial que resultou na apreensão de uma quantidade significativa de drogas e na prisão de três mulheres. A ocorrência foi registrada pela Agência de Inteligência do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM). As mulheres foram detidas com 23 kg de skunk, 1,2 kg de haxixe, três balanças de precisão, dois potes de óleo de maconha, uma máquina para embalar a vácuo, diversas embalagens para armazenamento de drogas e R$865,00 em dinheiro.

A ação ocorreu após investigações que apontavam para o envolvimento das suspeitas no tráfico de drogas e associação para o tráfico. As informações iniciais indicavam que uma das mulheres, responsável pelo armazenamento das drogas, distribuía os entorpecentes para as outras duas, que realizavam as entregas a usuários através de um esquema de "disque entrega".


A operação policial teve início com a vigilância das suspeitas, que foram vistas em uma motocicleta Yamaha YS150 Fazer ED. A abordagem aconteceu na Rua 4502, onde uma das mulheres foi flagrada entregando pacotes de skunk para as outras duas. Durante a revista, foram encontradas drogas já embaladas e prontas para a venda. As suspeitas indicaram o endereço de um apartamento na Rua Maria Mansoto, onde mais entorpecentes foram apreendidos.

A terceira suspeita foi localizada e abordada próximo ao restaurante Brazeiro Garcia. Embora tenha inicialmente fornecido informações falsas sobre seu endereço, os policiais conseguiram localizar sua residência na Rua Oswaldo Reis. No local, foram encontrados 23 kg de skunk, 1,2 kg de haxixe, dois vidros contendo óleo de maconha, quatro celulares e uma máquina de embalar a vácuo.

Após a prisão em flagrante, as mulheres foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Contudo, durante a audiência de custódia, realizada na Vara Regional de Garantias da Comarca de Balneário Camboriú, o juiz decidiu pela liberdade provisória das acusadas.

A decisão, baseada na legislação vigente, levou em consideração que a prisão cautelar é uma medida extrema e deve ser aplicada apenas em casos excepcionais, onde haja risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal. No caso das mulheres presas, o magistrado considerou que não havia elementos concretos que justificassem a manutenção da prisão cautelar, especialmente pelo fato de não possuírem antecedentes criminais e terem endereço fixo.

O juiz destacou que, apesar da quantidade expressiva de drogas apreendidas, não houve flagrante de mercancia no momento da abordagem. As suspeitas colaboraram durante o interrogatório, confirmando a posse das substâncias ilícitas e indicando que estavam envolvidas com o tráfico há aproximadamente um mês. Esse fator foi interpretado como um indício de que se tratava de um episódio isolado em suas vidas.