O confronto entre Cruzeiro e Coritiba pelo Campeonato Brasileiro foi marcado por cenas lamentáveis na reta final da partida, realizada na Vila Capanema. Após um gol de Robson para o Coritiba aos 45 minutos do segundo tempo, torcedores do Cruzeiro, frustrados com o desempenho da equipe, invadiram o campo.

O jogo, que estava empatado em 0 a 0 até aquele momento, já havia sido motivo de descontentamento para a torcida da Raposa, especialmente após um gol da equipe ter sido anulado por impedimento momentos antes.

A situação se agravou quando torcedores do Coritiba também decidiram invadir o gramado, dando início a um conflito direto entre as duas torcidas. Seguranças do estádio tentaram intervir, mas a tensão e o tumulto já estavam estabelecidos, e a tentativa de contenção da violência mostrou-se infrutífera.

Com a escalada da confusão, a polícia foi chamada ao local para dispersar os torcedores envolvidos e tentar restabelecer a ordem. Após a intervenção policial, os torcedores das duas equipes começaram a se retirar do estádio.

A partida, que já estava em seus momentos finais, foi interrompida e não chegou a ser concluída. A presença de Ronaldo, proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, no estádio, não foi suficiente para alterar a situação.

Pancadaria ano de 2009:

Lembrando que seis torcedores do Coritiba foram condenados pela selvageria ocorrida no Couto Pereira, no dia 6 de dezembro de 2009, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

A acusação era de agressão violenta contra três policiais militares. Na ocasião, 17 pessoas ficaram feridas na briga. Em audiência, o Tribunal de Júri condenou todos os réus envolvidos no quebra-quebra.

Coritiba e Fluminense se enfrentavam pela 38ª e última rodada daquele Campeonato Brasileiro, com os dois correndo risco de rebaixamento. O empate por 1 a 1 livrou o Tricolor carioca e fez a equipe paranaense cair no ano do seu centenário.

Assim que o árbitro apitou o fim do duelo, a torcida coxa-branca invadiu o gramado e protagonizou cenas de violência com a PM-PR e integrantes da comissão técnica do Flu. Além da batalha campal, o tumulto se estendeu para as arquibancadas e ruas - tanto no entorno do estádio quanto em pontos mais afastados.

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