Prisão em Florianópolis faz parte de operação contra quadrilha de falso sequestro

Polícia Civil realiza operação em três estados e no Distrito Federal

Prisão em Florianópolis faz parte de operação contra quadrilha de falso sequestro

Divulgação

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Uma operação policial resultou na prisão de um homem especialista no golpe do “falso sequestro” no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, na manhã desta quinta-feira (20). 

A ação faz parte da Operação Rael, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal com apoio das polícias de Santa Catarina e Rio de Janeiro, e teve como objetivo desmantelar uma quadrilha especializada no golpe do falso sequestro. Mandados de prisão e de busca e apreensão também foram cumpridos em Santa Maria (DF), Angra dos Reis (RJ) e Realengo (RJ).

As investigações começaram em 22 de outubro de 2023, quando um idoso de Taguatinga, no Distrito Federal, foi vítima do golpe e mantido sob ameaça por 20 horas. Na ocasião, um entregador foi preso em flagrante ao tentar retirar cartões bancários, joias e outros objetos de valor da residência da vítima.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha operava em diversos estados brasileiros, com presos do regime semiaberto no Rio de Janeiro realizando as ligações para as vítimas. Após convencerem as vítimas, os dados eram repassados aos líderes da organização, que coordenavam os "entregadores" responsáveis por recolher os itens.

Os entregadores efetuavam saques, transferências e enviavam os objetos de valor para uma agência dos Correios em Niterói (RJ), onde os chefes da quadrilha os recebiam. A rede criminosa atuava em estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Acre, Mato Grosso do Sul, Ceará, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo e o Distrito Federal.

Os chefes do grupo, especializados em informática, adquiriam dados de possíveis vítimas em painéis disponíveis na internet e distribuíam essas informações entre os integrantes. Em um dos grupos formados pelos golpistas, circulava um manual explicando como eliminar rastros digitais.

A Polícia Civil informou que, até o momento, dez integrantes foram identificados. Eles responderão por extorsão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


 Com informações de NSC Total.