Sindicância busca respostas para queimadura de bebê após banho em creche

Situação repercutiu após ser revelado o caso do bebê que voltou para casa com várias mordidas no rosto

Sindicância busca respostas para queimadura de bebê após banho em creche

Reprodução / Arquivo/ Melhores Publicações

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Uma sindicância interna foi aberta pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC) após um grave incidente na creche CEI Pingo de Gente, onde um bebê de apenas um ano e dois meses sofreu queimaduras de segundo grau no pé esquerdo. O caso foi registrado na sexta-feira (19) e está sendo rigorosamente investigado.

A mãe da criança, Jéssica Mota, foi informada pela equipe da creche que o incidente aconteceu durante o banho. Segundo relatos, a água superaqueceu sem que a professora responsável percebesse, resultando na lesão. 

A queimadura foi posteriormente confirmada por um médico perito como lesão corporal por queimadura, com recomendação de reavaliação em 30 dias.

Segundo relatos, este não é o único caso preocupante na unidade, já que outro bebê foi encontrado com hematomas no rosto na véspera. Ambos os casos são tratados como isolados pela direção da AFASC, que garante a investigação completa dos eventos. 

O diretor executivo, Adriano Boaroli, destacou que um relatório da sindicância interna será entregue às famílias envolvidas.

A AFASC, que atende cerca de 6 mil crianças em 40 creches, reforça seu compromisso com a segurança e o desenvolvimento infantil, e está trabalhando em colaboração com autoridades para esclarecer os fatos e reforçar as medidas de segurança em suas instalações.

Nota Completa da AFASC:

“A Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC), uma instituição com mais de cinco décadas de compromisso com o bem-estar e o desenvolvimento infantil em nossa comunidade, deseja esclarecer recentes eventos ocorridos em uma de nossas unidades educacionais. Na última quinta-feira (18), durante o período de atividades, ocorreram incidentes envolvendo duas crianças sob os cuidados da AFASC. Uma delas foi mordida por um coleguinha, enquanto a outra, possivelmente, teve contato com água quente durante o banho. Situações como essas são infelizmente comuns no contexto da infância, onde a exploração e interação entre os pequenos são fundamentais para seu desenvolvimento. Ressaltamos que estamos investigando rigorosamente ambos os eventos, em colaboração com autoridades e equipe de gestão, visando garantir a transparência e a segurança de todos os envolvidos. É importante notar que, em um mês, uma criança na AFASC passa 176 horas na instituição, somando-se as seis mil crianças acolhidas, são mais de um milhão de horas mensais. Uma sindicância interna já foi aberta para apurar os casos e reiteramos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar das crianças que frequentam nossas creches, bem como com o apoio e suporte às suas famílias. A AFASC está em contato direto com os responsáveis pelas crianças envolvidas, oferecendo todo o suporte necessário, incluindo assistência médica e apoio emocional. É importante destacar que a AFASC é uma referência em educação infantil na região, com uma estrutura completa e dedicada ao cuidado e desenvolvimento das crianças. Desde o início de nossa gestão, em 2017, ampliamos nossos serviços, passando de 31 para 40 unidades educacionais, atendendo mais de seis mil crianças, e aumentamos nossos esforços para garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a responsabilidade em todos os aspectos de nossa atuação e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais”.


Com informações do G1