Em um movimento diplomático significativo, Israel e o Hamas chegaram a um acordo nesta terça-feira (21) para a libertação de 50 reféns. A decisão, anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, estabelece uma pausa temporária nos combates.

Segundo o governo de Israel, o grupo classificado como terrorista pelo país liberará mulheres e crianças reféns dentro de quatro dias. Este intervalo corresponde ao período de cessar-fogo acordado entre as partes. Além disso, o primeiro-ministro Netanyahu indicou a possibilidade de extensões da trégua, com prorrogações diárias condicionadas à liberação de 10 reféns a cada dia.

As negociações, mantidas em sigilo, vinham ocorrendo desde o início do conflito. A existência dessas conversas foi confirmada por fontes dos Estados Unidos e reportada pelo "The Washington Post" na semana passada. O governo dos EUA, através de declarações, sublinhou a importância do cessar-fogo para a localização e seleção dos reféns a serem libertados.

O presidente norte-americano, Joe Biden, manifestou otimismo nesta manhã, indicando a proximidade de um acordo definitivo para a libertação dos reféns. Autoridades israelenses também confirmaram as negociações em andamento, e a imprensa local prevê a conclusão do acordo em questão de horas.

Paralelamente, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, anunciou em uma postagem no Telegram a iminência do acordo de trégua. Uma autoridade adicional do Hamas reiterou esta posição em declaração à rede Al Jazeera, reforçando a expectativa de um avanço nas negociações de paz.