Jovem que arrotava o tempo todo descobre câncer avançado

Ela arrotava até 10 vezes ao dia antes de desenvolver os sintomas mais característicos do câncer de intestino

Jovem que arrotava o tempo todo descobre câncer avançado

DIVULGAÇÃO / Redes sociais

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Bailey McBreen, uma enfermeira de 24 anos, descobriu ter um câncer de cólon em estágio 3 (considerado avançado) depois de apresentar sintomas incomuns. Os arrotos excessivos, que começaram em 2021, foram o primeiro sinal de que algo estava errado, mas os médicos acharam que era um sintoma de ansiedade.

Em janeiro de 2023, Bailey passou a sofrer com dores no estômago, teve dificuldades para ir ao banheiro e estava com pouco apetite. A enfermeira, que achava que estava apenas com uma obstrução intestinal, foi diagnosticada com câncer colorretal após exames.

O tumor de Bailey estava localizado em um nível mais alto do cólon, que atravessa a cavidade abdominal. O tumor estava causando uma obstrução intestinal, e a enfermeira acredita que isso foi responsável pelo início do seu quadro de DRGE (doença do refluxo gastroesofágico).

Bailey fez uma cirurgia para remover o tumor em janeiro e fará sessões de quimioterapia até agosto. Enquanto luta contra a doença, pretende compartilhar sua história para conscientizar outras pessoas sobre sintomas incomuns que podem ser um "sinal de alerta" ao câncer de cólon.

O câncer de cólon é o terceiro mais frequente em homens e mulheres, com previsão de 41 mil novos casos apenas em 2023, no Brasil. Há quatro estágios da doença, sendo eles: I – o tumor atingiu a mucosa e submucosa; II – o tumor atingiu a membrana que recobre o intestino; III – o tumor atingiu os linfonodos ao redor do intestino; IV – as células tumorais migraram para outros órgãos.

Os principais sintomas da condição são sangramento nas fezes, alteração do hábito intestinal e alteração na forma das fezes. O número de pessoas jovens abaixo de 50 anos que descobrem ter câncer colorretal tem aumentado cada vez mais.

O câncer colorretal é o mais frequente nos dois gêneros, depois do de próstata e de mama, respectivamente. Estudos mostraram que há fatores de risco para a doença associados ao estilo de vida.