Tribunal desconsidera feminicídio e acusado de matar companheira com tiro na cabeça terá novo julgamento

No novo julgamento, o MPSC pretende apresentar novamente todas as provas do crime, buscando uma condenação mais condizente com a gravidade dos atos praticados pelo réu

Tribunal desconsidera feminicídio e acusado de matar companheira com tiro na cabeça terá novo julgamento

Divulgação / Redes sociais

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) conseguiu um novo julgamento para o homem que matou a esposa com um tiro na cabeça em São Cristóvão do Sul. O Promotor de Justiça Raul Gustavo Juttel interpôs o recurso após considerar que a decisão dos jurados contrariou as provas do caso, resultando em uma pena branda para o réu, condenado por homicídio simples e posse ilegal de armas.

No novo julgamento, o MPSC pretende apresentar novamente todas as provas do crime, buscando uma condenação mais condizente com a gravidade dos atos praticados pelo réu. O Promotor de Justiça destaca que a qualificadora de feminicídio não foi reconhecida e que o Conselho de Sentença ignorou a circunstância de o crime ter sido cometido na frente da mãe da vítima, o que deveria elevar a pena.

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O caso ocorreu na madrugada de 9 de novembro de 2021, quando o réu e a vítima tiveram uma discussão e o homem disparou um tiro na cabeça da companheira na presença da mãe dela. A arma utilizada foi uma espingarda calibre 22 irregular. Além disso, o réu ameaçou a sogra, dizendo que ela seria a próxima a morrer.

A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu de traumatismo cranioencefálico. O réu, que estava sob efeito de bebidas alcoólicas, fugiu do local, mas foi posteriormente localizado e preso. Agora, o novo julgamento oferece a oportunidade de se buscar uma condenação proporcional aos atos cometidos pelo réu.