Estuprador morto em Itajaí fez mãe assistir filha ser violentada e atacou outra criança nesta quarta (10)

Imagem do criminoso foi divulgada para evitar novas vitimas

Estuprador morto em Itajaí fez mãe assistir filha ser violentada e atacou outra criança nesta quarta (10)

Divulgação

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O homem acusado de cometer uma série de estupros e roubos em Itajaí que foi morto por um grupo de moradores na quarta-feira (10) teria atacado uma criança horas antes do linchamento. A Polícia Civil de Itajaí já havia divulgado a foto do suspeito com o objetivo de prevenir novos delitos e facilitar sua localização.

O historial criminal do homem, que era natural de Manaus, inclui um episódio extremamente violento ocorrido no último dia 27 de dezembro. Ele entrou em uma casa no bairro Itaipava, portando um facão. No local, ele ameaçou uma mulher que dormia e, posteriormente, sua filha de 22 anos, exigindo dinheiro e joias. A jovem foi forçada a entregar seus pertences e, sob ameaças de morte à sua mãe, foi estuprada pelo invasor. Após o crime, ele levou celulares e correntes de ouro das vítimas.

Segundo investigações, este era o "modus operandi" do abusador: roubo seguido de estupro.

A Polícia Civil iniciou imediatamente uma operação de busca pelo suspeito, com o apoio da Polícia Científica, mas encontrou dificuldades devido à sua capacidade de se esconder em diferentes locais, incluindo áreas de mata. As equipes da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), SIC (Setor de Investigação Criminal), DIC (Divisão de Investigação Criminal) e Polícia Militar estiveram envolvidas nas buscas.

Diante da reincidência dos crimes e da ameaça constante à ordem pública, a Polícia Civil optou por divulgar a fotografia do suspeito. A decisão visava prevenir novas vítimas e acelerar sua captura. Contudo, na noite de quarta, cerca de dez moradores localizaram o homem e o agrediram com pedaços de pau, fato que resultou em sua morte.

A investigação sobre a morte do suspeito está agora a cargo da DIC, que busca apurar a autoria e motivação do ato. A Polícia Civil, em nota, destacou que não apoia esse tipo de ação por parte da população. Quanto à vítima do estupro do dia 27 de dezembro, a jovem de 22 anos está recebendo atendimento psicológico pela DPCAMI de Itajaí, dada a gravidade do trauma sofrido.