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No desfecho de um caso que chocou a cidade de Canoinhas, no Planalto Norte catarinense, um homem foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato da farmacêutica Daiane Vogt, ocorrido em setembro de 2023.
O crime, enquadrado como feminicídio, foi marcado por brutalidade, com a vítima sofrendo sete facadas em sua própria residência, no bairro Campo da Água Verde.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o réu cometeu o crime por ciúmes, em um ato descrito como cruel pelas autoridades policiais. Após o homicídio, ele tentou ocultar as evidências, limpando o local do crime e até mesmo colocando uma faca nas mãos de Daiane para simular um suicídio, em uma tentativa de desviar a investigação.
Durante o julgamento, a Promotora de Justiça Ana Maria Horn Vieira Carvalho ressaltou que o crime ocorreu em um contexto de violência doméstica e familiar, dado o relacionamento amoroso entre o acusado e a vítima. Segundo ela, o réu também tentou manipular a percepção pública ao ligar para os bombeiros e comunicar um suposto suicídio da companheira.
Além da condenação por feminicídio, o homem foi sentenciado por fraude processual, devido às tentativas deliberadas de alterar a cena do crime para enganar as autoridades. A decisão judicial também incluiu o pagamento de uma indenização de R$ 100 mil aos familiares da vítima.
O réu permaneceu sob custódia durante todo o processo judicial e não terá o direito de recorrer em liberdade.