Santa Catarina identifica 1º caso de gripe aviária no estado

O ocorrido não altera o status sanitário do estado, por se tratar de uma ave silvestre, mas alerta autoridades e produtores rurais

Santa Catarina identifica 1º caso de gripe aviária no estado

Cláudio Dias Timm/Ministério do Meio Ambiente/Divulgação

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O primeiro caso de gripe aviária foi identificado em Santa Catarina, conforme informou a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) nesta terça-feira (27).

A doença foi detectada em um trinta-réis-real (Thalasseus maximus), ave silvestre comum em áreas litorâneas, na cidade de São Francisco do Sul, Litoral Norte do estado. A confirmação veio de um laboratório um dia após ter sido notificada ao órgão.

O ocorrido não altera o status sanitário do estado, por se tratar de uma ave silvestre, mas alerta autoridades e produtores rurais.

No Paraná, a mesma espécie já havia sido protagonista em casos recentes da doença. Segundo a Cidasc, não existem propriedades comerciais em um raio de pelo menos 25 quilômetros do local onde o vírus H5N1, também conhecido como influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), foi confirmado.

Com o surgimento do caso, a Cidasc intensificará a vigilância em populações de aves domésticas e silvestres na região. Dependendo da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas, conforme declarou o órgão, que atua como braço operacional da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.

A confirmação do caso em Santa Catarina foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), referência internacional em diagnóstico de influenza aviária reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

No mesmo dia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou o primeiro foco brasileiro de gripe aviária em aves domésticas de subsistência desde a entrada do vírus no país.

A detecção ocorreu em uma criação de subsistência em Serra, município mais populoso do Espírito Santo, onde patos, gansos, marrecos e galinhas foram acometidos. Apesar disso, o governo federal reforçou que a confirmação não altera o status sanitário do país, por se tratar de aves de subsistência.