URGENTE: Mauro Cid vai assinar acordo que pode colocar Bolsonaro na cadeia

Cid revela venda de Joias a mando de Bolsonaro e transferência Ilegal de dinheiro, segundo advogado

URGENTE: Mauro Cid vai assinar acordo que pode colocar Bolsonaro na cadeia

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Em uma alegação surpreendente, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e um dos principais homens de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro, admitirá que vendeu joias da Presidência nos Estados Unidos e entregou o dinheiro a Bolsonaro, segundo seu advogado Cezar Bittencourt. As informações foram inicialmente publicadas pela revista Veja e confirmadas pela TV Globo.

Cid, preso desde maio, era parte importante da comitiva de Bolsonaro durante o mandato presidencial. As investigações da Polícia Federal (PF) revelam que joias e presentes entregues a Bolsonaro começaram a ser negociados nos EUA em junho de 2022.

Bittencourt assumiu a defesa de Cid na terça-feira (15), sendo o terceiro advogado do caso. Ele afirmou que Cid apenas cumpria ordens.

No dia 8 de junho de 2022, Bolsonaro e Cid viajaram para a Cúpula das Américas, em Los Angeles. Segundo a PF, Mauro Cid levou um kit de joias no voo oficial da FAB. Ele posteriormente vendeu o relógio Rolex de ouro branco e outro da marca Patek Philippe na Pensilvânia, obtendo US$ 68 mil, aproximadamente R$ 332 mil.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) destacou transações atípicas nas contas de Lourena Cid, pai de Mauro Cid, movimentando quase R$ 4 milhões entre fevereiro de 2022 e maio de 2023.

A PF também relatou um novo conjunto de presentes oficiais que deixou o Brasil em dezembro no avião presidencial, incluindo duas esculturas douradas. Há indícios de que Mauro Cid possivelmente levou para os Estados Unidos um conjunto de itens masculinos da marca Chopard.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo de contas bancárias nos EUA em nome de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, e seu pai, o general da reserva Mauro César Lourena Cid.

A PF pediu a quebra do sigilo por meio de acordo de cooperação internacional com o governo dos Estados Unidos, suspeitando que as contas foram usadas para receber valores de vendas de presentes de alto valor.

No Brasil, o Coaf identificou pelo menos R$ 4 milhões em movimentações financeiras em contas do general da reserva.

Procurado, o ex-presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre as alegações.

Este caso complexo, envolvendo figuras de alto escalão do governo e transações internacionais clandestinas, ainda está em desenvolvimento. A equipe de defesa de Cid e a Polícia Federal continuam a desvendar os detalhes, enquanto o país aguarda respostas.