Polícia conclui que morte de homem atacado por pitbulls em Criciúma foi uma “fatalidade”

Investigação aponta que homem entrou na propriedade de forma clandestina

Polícia conclui que morte de homem atacado por pitbulls em Criciúma foi uma “fatalidade”

Reprodução

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A Polícia Civil concluiu, na quinta-feira (13), o inquérito sobre o caso dos dois pitbulls que atacaram e mataram Juliano Barcellos da Rosa, de 39 anos, em Criciúma. O ataque ocorreu no dia 3 de junho no terreno de uma casa no bairro Montevidéu, e a investigação determinou que a morte foi uma fatalidade.

De acordo com o delegado Márcio Campos Neves, da 2ª Delegacia de Polícia de Criciúma, as investigações indicam que Juliano entrou na propriedade de forma clandestina e ilegal. Os pitbulls estavam contidos no terreno por muros e grades, evitando que fugissem e atacassem pessoas na rua. No dia do ataque, a Polícia Militar abateu os cães.

Inicialmente, houve suspeitas de que Juliano estaria trabalhando em uma edícula ao lado e teria caído no terreno. No entanto, imagens coletadas e uma testemunha ocular confirmaram que ele entrou pelo portão da frente. O delegado Neves destacou que Juliano não tinha permissão, mesmo sem autorização do dono, para realizar qualquer reparo na edícula que justificasse a entrada na propriedade.

No contexto jurídico, cães de guarda são considerados fendículos, ou mecanismos de proteção patrimonial, como cercas elétricas ou cacos de vidro em cima de muros. Segundo Neves, a criação de pitbulls da raça terrier é ilegal em Santa Catarina desde 2007. A análise final sobre o caso será feita pelo Ministério Público.


Com informações de ND+