Preço da gasolina sobe e chega ao valor mais alto desde setembro em SC

Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC, tem o preço médio mais caro de Santa Catarina, R$ 5,46 por litro de gasolina, segundo a Agência Nacional do Petróleo

Preço da gasolina sobe e chega ao valor mais alto desde setembro em SC

Reprodução / Get Images

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O preço da gasolina subiu nos postos na primeira semana de 2023. É, portanto, a segunda segunda semana seguida de alta nos preços, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço médio por litro da gasolina no Brasil subiu de R$ 4,96 na semana passada, para R$5,12, na primeira semana deste ano. Foi um avanço de 3,22%. Antes desse movimento de alta, o preço chegou a acumular cinco semanas seguidas de queda.

O preço máximo encontrado no Brasil, segundo a ANP, foi de R$ 7,79 por litro em São Paulo. O diesel também subiu: passou de R$ 6,25 para R$ 6,41 por litro em média, interrompendo cinco semanas de queda. Foi um aumento de 2,56%. O aumento ocorre em um momento em que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pediu a instauração de inquérito para apurar possíveis irregularidades na alta de preços dos combustíveis no país este ano.

Em Santa Catarina, segundo a ANP, o valor pulou de R$ 5,09 na última semana de dezembro para R$ 5,24 na primeira semana de 2023, representando alta de 2,9% neste período.

Também subiu o preço médio do litro de etanol, com a margem de 1,3%, sendo vendido a R$ 4,57. O diesel teve aumento de 4%, atingindo o preço médio de R$ 6,43. O botijão de 13 kg do gás de cozinha foi para R$ 121,25.

Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC, tem o preço médio mais caro de Santa Catarina, R$ 5,46 por litro de gasolina, segundo a ANP.

Segundo dados da ANP, é o maior patamar desde setembro do ano passado. Na semana do dia 28 de agosto a três de setembro, o valor médio da gasolina era de R$ 5,17.

A tendência, dizem analistas do setor, é que os preços dos combustíveis podem subir nas próximas semanas por conta do novo valor de referência usado para calcular o ICMS.

Até o dia 31 de dezembro, o preço de referência sobre o qual incide o ICMS levava em conta uma média dos preços nos últimos cinco anos. Na prática, isso reduzia o valor final dos combustíveis.

A medida foi uma investida para baixar o preço do combustível pelo Congresso, com o apoio do governo de Jair Bolsonaro.

Com informações da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios