Angústia e tristeza: família aguarda há 7 dias pelos corpos de parentes em SC

Quase sete dias após morte de parentes, família ainda não recebeu os corpos

Angústia e tristeza: família aguarda há 7 dias pelos corpos de parentes em SC

Reprodução/ ND+

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Os familiares de Elisiane Aparecida Gonçalves, 50, Elton Jahn, 35, e Benjamin Schneider, 5, que morreram carbonizados em um acidente na BR-470, em Apiúna, no Vale do Itajaí, no último dia 7, ainda aguardam a liberação dos corpos quase uma semana após o incidente. No caso, o veículo em que estavam bateu de frente com um caminhão na rodovia, pegou fogo e os três morreram carbonizados.

A família enviou a documentação ao IML de Blumenau na quinta-feira (8), com a expectativa de que os corpos fossem liberados 24 horas depois, conforme informado pelo órgão. Contudo, isso ainda não aconteceu. Diante da demora, os parentes buscaram veículos de imprensa para expor o caso. 

Em resposta à demora, eles foram informados nesta segunda-feira (12) de que a Polícia Científica de Santa Catarina possui apenas um odontologista para todo o Estado, e que este estava de férias, retornando apenas nesta terça-feira (13). Inconformada com o relato, a família questiona: “Como que o estado todo de Santa Catarina, com um feriadão ainda de Corpus Christi, que é feito reforço nas estradas pela PRF, não faz um plantão mais efetivo no IML e tem apenas um odontologista? Como isso pode ocorrer?”

Após a repercussão do caso, a Polícia Científica de Santa Catarina divulgou uma nota à imprensa:

"A Polícia Científica de Santa Catarina informa que a identificação civil de vítimas fatais atende a protocolos internacionais que visam a conformidade e segurança dos resultados.

O processo técnico-científico de identificação humana utiliza inicialmente o método datiloscópico, por meio da análise de impressões digitais. Não sendo possível sua utilização, são então empregadas técnicas de antropologia forense e odontologia forense, além do uso do DNA através da genética forense.

Em casos sensíveis como o que temos em tela, apesar do máximo empenho em prestar os serviços com agilidade, de modo a liberar os corpos das vítimas a seus familiares, trata-se de um processo complexo e que pode exigir semanas para sua conclusão, a depender do método necessário. Qualquer que seja o caso, a Polícia Científica de Santa Catarina manterá contato com familiares para imediata comunicação acerca da liberação dos corpos, tão logo sejam identificados.

Enquanto órgão de Perícia Oficial de Santa Catarina responsável pela identificação oficial de vítimas fatais no estado, a Polícia Científica reforça seu compromisso com a população em prestar serviços de qualidade e acessíveis em todas as regiões”.



Com informações de ND+