Moradora de Porto Belo denuncia tentativa de assalto com facão

Vítima relata insegurança em área escura e pouco movimentada

Moradora de Porto Belo denuncia tentativa de assalto com facão

Foto: Hora de Porto Belo

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Uma moradora de Porto Belo denunciou ter sido vítima de uma tentativa de assalto enquanto retornava do trabalho na última semana.

Segundo relato, durante o percurso habitual, a mulher foi surpreendida por um homem armado com um facão, que saiu de um terreno baldio próximo ao centro de tradições gaúchas (CTG) local. O agressor teria exigido que ela entregasse seus pertences e o acompanhasse até o matagal de onde ele havia surgido.

Desesperada e temendo por sua vida, a vítima implorou ao assaltante que não a machucasse, oferecendo seus pertences. No entanto, o criminoso insistiu que ela o seguisse, agitando a arma para intimidá-la. A aparição inesperada de um carro à distância distraiu o assaltante, permitindo que a mulher buscasse ajuda.

Embora o veículo, ocupado por duas mulheres, não tenha parado por receio, sua presença fez com que o assaltante fugisse de volta para o matagal. A vítima aproveitou a oportunidade para correr até sua casa em segurança, embora seu celular tenha sido roubado pelo criminoso.

A mulher, que preferiu não se identificar, afirmou que o incidente deixou marcas profundas em sua vida. “Agora preciso trabalhar, pois pago aluguel e sigo com muito medo. Trabalho para sustentar minha família e nem sempre tenho alguém comigo. Tenho medo por mim e pela minha filha de 16 anos que também trabalha, estuda e faz cursos. Fico preocupada com outras mulheres também. Literalmente, me sinto insegura depois disso”, relatou.

O ataque ocorreu em um trecho escuro e pouco movimentado à noite, entre o CTG e uma propriedade cercada com cavalos, conhecida por ser uma área vulnerável devido à falta de iluminação pública e ao baixo movimento noturno.

Após o ataque, a vítima registrou um boletim de ocorrência, solicitando que as autoridades intensifiquem a vigilância e implementem medidas de segurança na região. Ela destacou: "Moro depois do Elfortin, por isso preciso passar pelo percurso para trabalhar. Só quero poder fazer meu trajeto em paz, sem medo de ser atacada novamente."



Fonte: Hora de Porto Belo