O Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta mundial de viagem "devido ao aumento das tensões em vários lugares do mundo, o potencial para ataques terroristas, manifestações ou ações violentas contra cidadãos e interesses americanos", diz o comunicado. O texto destaca que, em razão da crescente tensão em diversas localidades ao redor do mundo e o risco potencial de ataques, o Departamento de Estado aconselha veementemente os cidadãos americanos no exterior a tomarem precauções extremas.

Nesta quinta-feira, os Estados Unidos recomendaram que seus cidadãos deixem o Líbano devido ao surto da nova guerra em Gaza, que resultou em uma escalada de confrontos entre os islamistas do Hezbollah, que operam em território libanês, e o Exército israelense.

O nível de alerta de viagem para o Líbano foi elevado ao nível 4, o mais alto, aconselhando os americanos a não viajarem para o país árabe. Além disso, aqueles que ainda estão no Líbano foram orientados a "tomar as medidas necessárias para sair do país", aproveitando a disponibilidade de voos comerciais.

Para aqueles que decidem permanecer em território libanês, o Departamento de Estado sugere a preparação de planos de contingência para situações emergenciais.

Israel respondeu nesta quinta-feira com fogo de artilharia a tiros do Hezbollah, um grupo xiita libanês, sem que até o momento tenham sido registradas vítimas. As hostilidades entre as tropas israelenses e o Hezbollah começaram um dia após o início da guerra entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas em 7 de outubro, marcando 12 dias consecutivos de escalada entre a milícia xiita no Líbano e as forças israelenses, a maior desde a guerra de 2006.

O Departamento de Estado informou em 11 de outubro que Israel e a Cisjordânia ocupada estão no nível 3 de alerta, portanto, os americanos devem reconsiderar viagens para a área, e Gaza está no nível 4, indicando que não devem viajar para lá sob nenhuma circunstância.