Foto: Roberto Zacarias/Secom
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O potencial para investimentos e negócios em Santa Catarina foi apresentado no encontro Brazilian Regional Markets, nesta quarta-feira, 24, em São Paulo. O governador Jorginho Mello, secretários do governo e empresários catarinenses mostraram os números e a forma como o estado busca estimular o empreendedorismo e facilitar a vida de quem quer produzir. O evento foi promovido pela Apex Partners e EQI Investimentos e foi realizado no centro financeiro do país, a avenida Faria Lima.
“Santa Catarina é um estado estruturado, nós somos um estado pequeno, nós temos 1% do território nacional, mas de forma muito maiúscula, muito grandiosa, para o tipo de empreendedores e de investidores que olham para o nosso estado. As empresas de Santa Catarina são empresas consolidadas, algumas com 100 anos de história familiar e de trabalho. Então nós somos um estado belíssimo por natureza, o único estado do Brasil que tem nome de mulher. É o estado que recebe bem, que tem espaço para todos, nós somos o estado mais seguro do Brasil. É um estado de gente empreendedora, de economia diversificada e forte seja na área de alimentos, proteínas, tecnologia, como na indústria têxtil e metal mecânica. Enfim, é um estado que tem tudo a ver com o crescimento que o Brasil precisa, então quando a gente vem mostrar Santa Catarina, eu sempre digo quem conhece Santa Catarina se apaixona”, disse o governador Jorginho Mello.
O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, falou em sua apresentação da seriedade com que as contas públicas são tratadas em Santa Catarina. E não deixou de lembrar de estímulos fiscais oferecidos a quem decide se estabelecer no estado. “Somos um estado diferenciado com indicadores econômicos e sociais entre os melhores do Brasil. E é um pouco disso que a gente vem trazer aqui. O governador Jorginho Mello olha o estado para os próximos 20 anos, tá planejando no futuro. Santa Catarina é um estado de viés absolutamente liberal e que quer naturalmente buscar essa parceria com a iniciativa privada para gerar cada vez mais desenvolvimento para nossa população”, pontuou Siewert.
O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, falou em sua apresentação da seriedade com que as contas públicas são tratadas em Santa Catarina. E não deixou de lembrar de estímulos fiscais oferecidos a quem decide se estabelecer no estado. “Somos um estado diferenciado com indicadores econômicos e sociais entre os melhores do Brasil. E é um pouco disso que a gente vem trazer aqui. O governador Jorginho Mello olha o estado para os próximos 20 anos, tá planejando no futuro. Santa Catarina é um estado de viés absolutamente liberal e que quer naturalmente buscar essa parceria com a iniciativa privada para gerar cada vez mais desenvolvimento para nossa população”, pontuou Siewert.
Atrair investimentos também passa pela logística do estado. E foi sobre isso que o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, falou aos investidores. Ele destacou, inclusive a criação da pasta pelo governador Jorginho Mello, preocupado em dar uma atenção especial ao assunto. “Estava mais do que na hora, porque nós somos um grande potencial logístico. Santa Catarina movimenta, por exemplo para os seus portos 60 milhões de toneladas, mais da metade dessa carga não são cargas que têm como origem ou destino Santa Catarina, ou seja, nós somos um corredor logístico para o Brasil. Viemos falar de oportunidades que tendem a surgir especialmente dos portos administrados pelo Estado onde vão existir arrendamentos de terminais. Enfim, nós temos uma gama muito grande envolvendo portos, aeroportos e ferrovias para mostrar por aqui”, disse.
O crescimento do setor de tecnologia também foi um dos destaques do evento. O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, revelou que a área tem uma fatia da economia catarinense maior do que a média nacional. “Santa Catarina é um ecossistema de inovação pulsante. A nossa indústria é inovadora e o nosso setor de tecnologia tem uma importância muito grande no PIB do estado. Para você ter uma ideia, o setor tecnologia representa 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto). A nível de Brasil o setor representa 2,5%, ou seja, esse setor, ele tem uma relevância muito grande. É importante a gente apresentar isso para os investidores brasileiros, para que eles possam ter conhecimento das boas oportunidades de negócio de um setor que é extremamente promissor e importante para o novo ciclo de desenvolvimento do estado e do país”, finalizou Fett.
O Brazilian Regional Markets também serviu para o anúncio de uma novidade ligada à SCPar, revelado pelo diretor presidente do órgão, Renato Lacerda: “É a criação da Invest Santa Catarina, é a transformação da SCpar nessa agência de promoção e atração de investimentos e daqui para frente a gente começa a trabalhar de uma forma ativa – como estamos fazendo aqui hoje, apresentando o estado, promovendo e atraindo olhares e investimentos novos para Santa Catarina. Vai ser um corpo dedicado a tratamento dos investidores a entender as suas necessidades. Nós fazemos toda uma parte de acompanhamento do investidor até ele decidir por onde ele vai se instalar. Além disso nós também damos uma atenção, que nós chamamos de ‘After Care’, um atendimento aos que já estão em Santa Catarina, que precisam de ter relacionamento com o estado, precisam que o estado ouça as suas necessidades e que o apoie quando, por exemplo, decide por fazer uma expansão”, assinala.
O Estado foi convidado para o evento por se destacar com crescimento acima da média nacional e atrair um volume de investimentos significativo ano a ano. Santa Catarina faz parte do chamado mercado regional brasileiro e possui inúmeras potencialidades que são pouco exploradas pelo coração do mercado financeiro nacional. Os estados do Paraná e do Espírito Santo também fazem parte da iniciativa.
“Nós trouxemos um evento realmente para tirar um pouco do foco do eixo do Rio-São Paulo, porque Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo crescem mais do que a média do Brasil. Então tem muita oportunidade de investimento tem muita coisa que talvez não esteja sendo bem percebida pelos grandes agentes do mercado, pelos grandes players, que a gente quer mostrar e aproximar, o governador e todo mundo que representa o estado aqui pro pessoal dos Fundos, o pessoal do empresariado e tudo mais pra que realmente haja essa conexão e saia um negócio”, afirmou o diretor executivo de Novos Negócios da EQI Investimentos, Mauricio Daoud.
Durante todo o período da manhã de quarta-feira, 24, Santa Catarina foi apresentado a cerca de 600 convidados. O público era, majoritariamente, formado por investidores institucionais, além de empresários e tomadores de decisão que desejam conhecer as potencialidades e oportunidades de negócio em Santa Catarina. Os convidados representam setores diversos das economias regionais, como varejo, indústria, logística, transporte, saneamento, tecnologia, petróleo & gás, agronegócio e mercado financeiro e são responsáveis por um volume de investimentos de dezenas de bilhões de reais nos três estados.
“Santa Catarina, por exemplo, é um uma inspiração para o Brasil inteiro e até internacionalmente por vários indicadores de crescimento econômico indicadores sociais, responsabilidade fiscal. Quando a gente olha que tem coisas que são razoavelmente básicas de serem feitas e geram uma diferenciação que permite que o estado cresça mais e por consequência também tenha mais bem-estar social, a gente tem que começar a falar sobre isso. Quando se fala de Brics, que são os estados, os países emergentes, diversos países desenvolvidos ou Tigres Asiáticos, países que cresceram muito por muito tempo, a gente tem que começar a olhar para o Brasil e identificar quais são os estados que são nossos Brics ou que são nossos Tigres Asiáticos. Quando você olha para a indústria de fundos imobiliários, como exemplo, quase todos o ativo por trás disso está aqui, num raio, talvez, de 2 a 3 Km da Faria Lima. São empreendimentos fantásticos, mas a gente tem várias possibilidades interessantes que podem ser abordados por exemplo, em Balneário Camboriú e em Santa Catarina, isso vale para o Brasil como um todo”, defendeu o presidente e fundador da Apex Partners, Fernando Cinelli.