Bandido que matou policial é morto em confronto com o BOPE, em Palhoça

Durante a ocorrência, uma pistola calibre nove milímetros foi apreendida pelas autoridades

Bandido que matou policial é morto em confronto com o BOPE, em Palhoça

Divulgação

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Em um desfecho marcante ocorrido na noite de 25 de julho de 2023, William Ribeiro Marinho, conhecido como Sorriso, foi morto durante um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Santa Catarina, em Palhoça. Sorriso era acusado de assassinar o soldado da Brigada Militar, Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, em 2016.

O confronto ocorreu na rua Tarumã, na praia do Sonho. Durante a ocorrência, uma pistola calibre nove milímetros foi apreendida. Sorriso, 39 anos, natural de Laguna, era um criminoso com vários antecedentes e integrante da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

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Em uma tragédia que chocou a comunidade em 2016, o soldado Luiz Carlos, que atuava no setor de inteligência da Brigada Militar, foi morto a tiros em Porto Alegre. O fato ocorreu no dia 4 de julho, na rua Santa Flora, no bairro Cavalhada, quando Luiz Carlos, à paisana e usando uma camisa vermelha, abordou um Volkswagen Gol branco roubado, ocupado por Sorriso e um cúmplice.

O brigadiano foi atingido por três tiros disparados por Sorriso, que na época era um fugitivo. O soldado foi prontamente levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Natural de Cachoeira do Sul, Luiz Carlos era solteiro e havia entrado na corporação em 2009.

Após o assassinato do soldado, a Brigada Militar localizou o veículo abandonado na região e prendeu o cúmplice dois dias depois no bairro Cristal. Sorriso, que havia fugido ferido após ser baleado na perna por Luiz Carlos, foi capturado em agosto de 2016 pela Polícia Militar de Santa Catarina, enquanto trafegava pela BR 101, em Biguaçu. Na ocasião, uma pistola calibre nove milímetros e 72 munições foram apreendidas.

Sorriso havia sido liberado durante a pandemia devido à demora no andamento de seu processo. Depois de ser liberado, ele voltou para Santa Catarina e, segundo informações, prestava serviço de segurança para chefes do crime.

O confronto que resultou na morte de Sorriso foi monitorado pela ACI (Agência Central de Inteligência) e pelo BOPE. A ação será homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) com uma moção de aplausos por ato de bravura.