Mulher que causou a morte de homem em Bombinhas matou a própria filha

Por Lorran Barentin

Publicado em 26/05/2023 23h53 | Atualizado há 142 dias

Bombinhas, SC – Uma mulher conhecida por seu passado violento, Adriana de Oliveira, está no centro de mais um crime chocante na pacata cidade de Bombinhas, Santa Catarina. O crime, que ocorreu na tarde desta sexta-feira, envolveu o marido de Adriana sendo brutalmente esfaqueado até a morte pelo amante dela.

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A traição veio à tona quando o marido de Adriana, recém-liberado da prisão, flagrou sua esposa na cama com outro homem. A discussão que se seguiu, desencadeada pela descoberta de uma infidelidade, rapidamente se transformou em uma perseguição sangrenta nas ruas de Bombinhas, culminando na morte violenta do marido.

Segundo o Tenente Coronel Eder, comandante do 31º Batalhão, o homicídio foi caracterizado pela extrema brutalidade, com a vítima sofrendo múltiplos golpes de faca pelo corpo e região da cabeça. O assassino foi detido, assim como um outro homem, que teria auxiliado o autor do crime na fuga em um veículo que posteriormente foi apreendido.

Contudo, a história de Adriana é marcada pela violência. Em 2019, Adriana, então com 31 anos, esfaqueou sua filha de 13 anos, Jheimili Yara da Silva. O ato trágico ocorreu após desconfiar que Jheimili estava envolvida com o namorado de Adriana, um vendedor ambulante de 32 anos. O crime ocorreu em plena luz do dia, no calçadão da Avenida Atlântica, no centro de Balneário Camboriú.

Adriana foi detida e encaminhada à delegacia. Inicialmente, ela deu versões conflitantes para a Guarda Municipal e para a Polícia Civil, alegando um erro de execução. Após análise de imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas, e o resultado do laudo cadavérico, a prisão de Adriana foi decretada.

O homem com quem a jovem Jheimili estava envolvida foi detido, mas respondeu em liberdade pelo crime de estupro de vulnerável, já que não houve flagrante. Ele confirmou ter mantido relações sexuais com a menor de idade. Todavia, em juízo, segundo a família, foi provado que não houve relações entre o homem e a menina. 

Adriana foi condenada a quatro anos de reclusão, mas foi libertada após quase um ano no presídio feminino do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, na Canhanduba, devido a pena ser considerada extremamente leve e ela já ter alcançado o cumprimento necessário para a progressão de regime. 

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