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Um caso de assédio contra uma psicóloga em Criciúma, no sul de Santa Catarina, veio à tona nesta semana. Ligia Garcia, de 24 anos, compartilhou em suas redes sociais o relato do assédio que sofreu durante uma ligação telefônica com um suposto paciente.
Segundo Ligia, o homem ligou sem identificação e começou a questionar sobre as consultas. Porém, em seguida, ele fez uma proposta indecente, oferecendo um pagamento adicional para obter um tipo específico de conversa de cunho sexual.
A psicóloga, que sofreu seu primeiro caso de assédio desde que começou a exercer a profissão, relatou estar abalada com a situação, que ocorreu durante o atendimento de seus pacientes.
Após o episódio, Ligia se sentiu tão mal que precisou cancelar a maioria de seus atendimentos agendados, afetando sua rotina profissional.
O agressor obteve o número de contato da psicóloga por meio de um link disponibilizado por ela para facilitar o agendamento de consultas. O caso gerou diversas manifestações de apoio e indignação nas redes sociais, com muitos profissionais da área sugerindo que Ligia adote medidas adicionais de proteção.
A psicóloga está considerando a utilização de ferramentas online, como o Google Forms, para restringir e dificultar o acesso de pessoas mal-intencionadas. Essa medida visa garantir sua segurança e proteção contra possíveis casos futuros de assédio.
Apesar do impacto emocional causado pelo incidente, Ligia expressou seu desejo de continuar auxiliando e oferecendo apoio às pessoas que buscam seus serviços como psicóloga. Ela acredita que, mesmo diante de situações desafiadoras, é importante encontrar maneiras de enfrentar o assédio e garantir a segurança no exercício de sua profissão.
O caso serve como alerta para os profissionais da área e para a sociedade em geral, reforçando a importância de combater e denunciar qualquer forma de assédio, seja no ambiente de trabalho ou em qualquer outro contexto.
