Polícia Civil descarta ligação de atentado em creche de Blumenau com jogos

Investigação analisou celular do assassino e não encontrou relação entre o massacre e jogos

Polícia Civil descarta ligação de atentado em creche de Blumenau com jogos

Reprodução/ Internet

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A Polícia Civil informou que não há indícios de que o atentado ocorrido na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, esteja relacionado a algum jogo. Essa informação falsa circulou nas redes sociais desde quarta-feira (5), dia do massacre, no qual quatro crianças foram assassinadas.

Na quinta-feira (6), após receber o laudo da Polícia Científica, o celular do assassino foi analisado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRCI/DEIC). A Gerência de Tecnologia da Polícia Civil afirmou que, em nenhuma das ameaças de atentados investigadas neste ano, foi constatada relação com jogos.

Na manhã de quarta-feira, um homem de 25 anos entrou no CEI Cantinho Bom Pastor, situado na rua Caçadores, bairro Velha, em Blumenau, e atacou as crianças com um machado e um canivete, matando quatro delas. Além disso, deixou cinco feridos, dos quais quatro receberam alta no dia seguinte. Após o ataque, o homem se entregou no Batalhão da Polícia Militar e foi preso em flagrante.

Em decorrência do ataque, as aulas nas escolas municipais, universidades e escolas particulares foram suspensas até segunda-feira. O autor do massacre possuía outras quatro passagens pela polícia, incluindo porte de drogas, briga em casa noturna e dois casos de esfaqueamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Jorginho Mello se pronunciaram na quinta-feira. O governo federal anunciou um repasse de R$ 150 milhões para que os municípios invistam em rondas escolares.

Após o atentado, boatos de novos ataques circularam nas redes sociais, mas a Polícia Militar de Blumenau e o Corpo de Bombeiros desmentiram essas informações. No entanto, dois adolescentes foram apreendidos em Rodeio após ameaças.