Sistema prisional catarinense busca empregar 12 mil detentos até o fim do ano

Atualmente, cerca de 8 mil apenados estão trabalhando no sistema prisional de Santa Catarina

Sistema prisional catarinense busca empregar 12 mil detentos até o fim do ano

Divulgação

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A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) em parceria com a Regional do Planalto Norte divulgou o início do processo de ampliação do Presídio Regional de Mafra. O objetivo principal dessa expansão é a construção de uma oficina laboral dentro da instituição penal.

Uma das principais prioridades do governador Jorginho Mello para o sistema prisional de Santa Catarina é fortalecer as oportunidades de trabalho para a população carcerária, oferecendo ferramentas e programas de ressocialização, além de qualificação e preparação para a reintegração à sociedade.

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O secretário Edenilson Schelbauer enfatizou o compromisso da SAP em desenvolver atividades laborais e programas educacionais no sistema prisional. Esses elementos são considerados fundamentais para a redução da reincidência criminal, melhoria da qualidade de vida e alívio financeiro para o Estado.

"De acordo com as estatísticas, muitos ex-reclusos conseguem emprego após serem libertados. Isso ocorre porque o trabalho pode fornecer uma renda estável, bem como uma sensação de responsabilidade e independência, fatores que contribuem para a reintegração social", destacou Schelbauer.

O superintendente da Regional do Planalto Norte, Fernando Goffi, informou que o próximo passo será a elaboração do projeto para a construção da oficina em um terreno de 300 metros quadrados, juntamente com a definição dos serviços que serão oferecidos no local. A intenção é que a oficina seja administrada diretamente pelo presídio, trazendo recursos para o estado, e ofereça serviços e produtos que tenham impacto imediato na população catarinense.

Com a ampliação do Presídio Regional de Mafra e a criação da oficina laboral, espera-se um aumento significativo nas oportunidades de trabalho para os detentos da região. Atualmente, cerca de 8 mil apenados estão trabalhando no sistema prisional de Santa Catarina, mas a SAP pretende envolver 10 mil detentos e alcançar o número de 12 mil apenados trabalhando até o final do ano em todo o estado.