Reprodução / Arquivo pessoal
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O coronel do Exército Marcelo Câmara, que atuou como assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi liberado da prisão por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Câmara, que estava preso desde 8 de fevereiro devido às investigações da operação Tempus Veritatis, deixa a prisão nesta quinta-feira, 16 de maio, após cumprir os procedimentos finais para sua saída no Setor Militar Urbano.
Como parte de sua liberdade condicional, ele deve usar uma tornozeleira eletrônica, não pode deixar Brasília e precisa se apresentar semanalmente ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Além disso, seu porte de arma de fogo e registro CAC foram cancelados, e ele está proibido de manter qualquer comunicação com os outros investigados do caso.
A operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal, investiga a tentativa de um suposto golpe de Estado durante o governo Bolsonaro e a tentativa de invalidação das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.
As investigações indicam que Câmara teria coletado informações para ajudar Bolsonaro na execução do golpe e é suspeito de monitorar os movimentos do ministro Alexandre de Moraes e de outras autoridades, com o objetivo de captura e detenção no momento da assinatura do decreto do golpe.
Os advogados de Câmara, Eduardo e Christiano Kuntz, comemoraram a decisão parcial de liberdade, esperando provar que ele não deveria estar envolvido no caso.