Candidato à presidência do Equador é assassinado com tiros na cabeça

Ele foi baleado enquanto deixava um evento em Quito

Candidato à presidência do Equador é assassinado com tiros na cabeça

Divulgação / Redes sociais

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O cenário político do Equador foi abalado pela tragédia na tarde de quarta-feira, quando Fernando Villavicencio, candidato à presidência do país, foi brutalmente assassinado ao sair de um comício no Anderson College, em Quito.

O chocante ato de violência foi confirmado pelo Ministério do Interior e pelo próprio presidente do Equador, Guillermo Lasso, que expressou sua indignação e prometeu justiça por meio de suas redes sociais. "Minha solidariedade e condolências à família de Villavicencio. Garanto que este crime hediondo não ficará impune," declarou Lasso.

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O presidente também anunciou uma reunião extraordinária do Gabinete de Segurança da Presidência da República, que contará com a presença de figuras notáveis, como a presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint; a Procuradora-Geral do Estado, Diana Salazar; e o Presidente da Corte Nacional de Justiça, Iván Saquicela.

A morte de Villavicencio gerou comoção e pânico, com vídeos do ataque sendo amplamente divulgados nas redes sociais. As imagens mostram o candidato deixando o local do comício e se aproximando de seu veículo, antes de ser atingido por uma saraivada de tiros.

Com uma trajetória em ascensão nas pesquisas, Villavicencio era uma figura importante na corrida presidencial do Equador. Apesar das dificuldades na avaliação das tendências eleitorais no país, comparado a outros na América do Sul, ele se posicionava com destaque, variando entre a segunda e a quinta posição em diferentes sondagens.

De acordo com o Centro de Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag), em junho, ele estava em quarto lugar com 8% das intenções de voto. No entanto, uma pesquisa realizada pela Cedatos em julho mostrou Villavicencio em segundo lugar, com 13,2% das preferências.

As eleições, marcadas para o próximo dia 20, foram antecipadas após o presidente Lasso decretar a chamada “morte cruzada”, que resultou na dissolução da Assembleia Nacional e na redução do tempo de seu próprio mandato.

A nação, agora de luto, aguarda com apreensão as próximas etapas do processo eleitoral, ao mesmo tempo em que clama por respostas sobre o assassinato que tirou a vida de um de seus principais candidatos à presidência.